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segunda-feira, 4 de maio de 2015

Preferi não sofrer e isso é quase possível, pois as lembranças são tão felizes que muitas vezes secam as lágrimas.
Eu queria não sentir medo, mas o medo é o que volta e meia me pega de jeito
Tenho medo do vazio dos dias
Do telefone que não toca mais
Da saudade
Do silêncio
Sua voz tinha um timbre peculiar, engraçado e sério ao mesmo tempo, temo a falta que se aproxima...
Ausência da voz e de suas falas. Daquele riso bobo e do sorriso "segurado", típico de quem tá aprontando.
Ainda me sinto meio sem rumo, meio sem lugar no mundo. Às vezes sinto como se eu precisasse renascer, como se minhas referências tivessem partido e se partido de vez.
Sinto que minhas paredes caíram e eu preciso me reconstruir, de novo, de novo e de novo
Quem será que eu vou  me tornar? Parece que agora, só agora, sou adulta.
O sentimento de solidão é palpável, pulsante.
aquele colo que acalentava meu coração, sem nem mesmo saber, não tem mais
Aquele refúgio onde o amor não tinha dúvidas, não tinha medo, onde o amor corria livre, se mudou
Acho que sinto mesmo falta de receber aquele amor certo
O amor persiste, perdura e ultrapassa as barreiras da existência, nos une à distância. Mas ainda é preciso reajuste,  compreensão. O endereço mudou. Onde vou te encontrar agora?  Em que parte de mim você veio morar?
Depois que o vácuo passar, eu sei, estaremos juntos sempre. Mas até lá, ainda te procuro
Izamara Abreu