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terça-feira, 30 de outubro de 2012


"Mas todo o seu amor está dependente dessas coisas tão pequenas – o tamanho do nariz, os olhos, a cor dos cabelos, as proporções do corpo. Essas coisas nada têm a ver com o amor.
         O amor é um sentimento de harmonia, de consonância com um indivíduo.

Então, esta não é apenas uma questão entre o mestre e o discípulo. Em todos os seus relacionamentos se você esperar e observar por um momento de harmonia com a existência, você perceberá que estão acontecendo coisas que você nunca seria capaz de fazer.
         Muitas flores são possíveis, muitos poemas e canções são possíveis. Muitas estrelas estão nascendo a partir da harmonia, esperando e estando alertas.
         Coisas estão acontecendo, mas você necessita estar consciente.
         Muitas vezes as coisas estão acontecendo, mas você não está consciente. Você perde aquilo que lhe seria de direito, só porque você está dormindo.
         O meu ensinamento é basicamente deixar acontecer. As coisas que só acontecem se forem feitas são mundanas. Eu não sou contra elas, mas elas não são a parte essencial de sua vida.
         Se você quiser ter uma bela casa, você terá que construí-la; ela não vai acontecer do nada. Mesmo se você for um Cientista Cristão e acreditar no ‘Pense e Enriqueça’, isso não irá ajudar. Mas essas coisas são não-essenciais.
         Coisas essenciais, como o amor, alegria, o senso de humor, a paz que chega com a compreensão, a jornada interior para encontrar a si mesmo... Essas são as coisas essenciais que não podem ser feitas, que você precisa aprender a permitir que elas aconteçam.
         Assim mantenha uma idéia clara: aquilo que precisa ser feito, deve ser feito; e aquilo que precisa se permitir para que aconteça, deve ser permitido acontecer, nunca interfira nisto.
         E lembre-se sempre: o essencial é aquilo que acontece por si mesmo e o não-essencial é aquilo que você faz. O seu fazer não pode ser algo sagrado.
         É por isto que eu digo que todos os templos e todas as igrejas, todas as estátuas de Deus feitas pelo homem são mundanos. Tudo o que é feito pelo homem não pode ser maior que o homem. Isto é uma aritmética simples. O que é mais elevado que o homem sempre acontece por si mesmo, está além do seu fazer.
         Você está sempre no final, recebendo. Você simplesmente precisa estar aberto, receptivo e agradecido à existência.”

 OSHO – Beyond Enlightenment- Disc. 11 – pergunta n° 4
 Tradução: Sw. Bodhi Champak

Copyright © 2006 OSHO INTERNATIONAL FOUNDATION, Suiça.
Todos os direitos reservados.

texto completo em: http://www.oshobrasil.com.br/texto49.htm

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


















"Nosso medo mais profundo
Não é o de sermos inadequados.

Nosso medo mais profundo
É que somos poderosos além de qualquer medida.


É a nossa luz, não as nossas trevas,
O que mais nos apavora.


Nós nos perguntamos:
Quem sou eu para ser Brilhante,
Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser?


Você é filho do Universo.
Você se fazer de pequeno não ajuda o mundo.
Não há iluminação em se encolher,
Para que os outros não se sintam inseguros
Quando estão perto de você.


Nascemos para manifestar
A glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.


E conforme deixamos nossa própria luz brilhar,
Inconscientemente damos às outras pessoas
Permissão para fazer o mesmo.


E conforme nos libertamos do nosso medo,
Nossa presença, automaticamente, libera os outros."

Marianne Williamson

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


"Meditação é ver claramente o corpo que temos, a mente que temos, a situação doméstica que temos, o trabalho que temos, e as pessoas que estão em nossas vidas.
É ver como reagimos a todas essas coisas.
É ver nossas emoções e pensamentos simplesmente como são agora, neste exato momento, neste exato lugar, neste exato assento.
Não tem a ver com tentar fazer algo ir embora, nem tentar se tornar melhor do que somos, mas ver claramente com precisão e gentileza. (…)

Isso não é um projeto de aprimoramento; não é uma situação em que você tenta ser melhor do que você é agora. Se você tem um temperamento ruim e você sente que agride a si mesmo e aos outros, você pode pensar que sentando em meditação por uma semana ou um mês fará seu temperamento ruim acabar — que você será aquela pessoa doce que você sempre quis ser. Que nunca mais uma palavra dura irá sair dos seus lábios de lírio branco.
O problema é que o desejo de mudar é fundamentalmente uma forma de agressão contra si mesmo.

O outro  problema é que nossos curtos circuitos, felizmente ou infelizmente, contém nossa riqueza. Nossas neuroses e nossa sabedoria são feita do mesmo material.
Se você jogar fora sua neurose, você também vai jogar fora sua sabedoria.
Alguém que é muito agressivo também tem muita energia; aquela energia é o que enriquece.
É a razão pela qual as pessoas amam aquela pessoa. O objetivo não é tentar se livrar da sua raiva, mas de fazer as pazes com ela, de ver claramente com precisão e honestidade, e também de ver com gentileza.
Isso significa não julgar você mesmo como uma pessoa má, mas também não forçar a si mesmo dizendo que “é bom que eu esteja com raiva deles” o tempo todo.
A gentileza envolve não reprimir a raiva mas também não atuar contra ela. É algo muito mais sutil e mais coração aberto do que isso.
Envolve o aprendizado de si mesmo, tão logo perceba totalmente o sentimento de raiva e o conhecimento de quem você é, do que você faz, de soltar e deixar ir.
Você pode se soltar da rotineira historinha ridícula que acompanha a raiva e pode começar a ver claramente como você mantém a coisa toda acontecendo.
Por isso, seja raiva ou desejo ou ciúme ou medo ou depressão – o que quer que seja – a idéia não é de tentar se livrar disso, mas de fazer amizade com isso. Significa conhecer isso completamente, com certo tipo de suavidade, e aprender como, uma vez experimentado inteiramente, deixá-lo ir embora.”

~ Pema Chödrön, em “The Wisdom of No Escape and The Path to Loving-Kindness”, 1991 (pags 18 e 19)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Cartas de Cristo



Sempre gostei muito de livros, mas há algum tempo não consigo ler. Não há leitura que me prenda. Começo e logo abandono.
Isso nunca foi muito natural para mim, que lia até o fim, mesmo que não me agradasse.
Hoje leio, gosto....e abandono.


No fim de semana um livro me escolheu.
Cartas de Cristo - A Consciência Crística Manifestada.
Comecei a ler hoje e não consigo me descolar dele.
É como se todos os questionamentos, aflições de uma vida estivessem expostos e respondidos...tudo em minhas mãos.
E mais...as respostas que até hoje vieram ao meu coração, estão ali, como uma confirmação.
São nove cartas, nas quais Cristo, se utilizando de um "Canal" que se mantem no anonimato, revela à humanidade sua verdadeira história.
Daqui pra frente, não sei como será a leitura. Mas posso afirmar que estou tocada desde a primeira carta.

 http://www.cartasdecristobrasil.com.br/index.php